A determinação é um problema que preocupa a base governista já que há carência de pessoal e os concursos realizados não preenchem as demandas. A secretária Livânia Farias disse que o governo está estudando o assunto para poder proceder da forma mais viável.
A Associação dos Servidores do Norte-Nordeste (Asprenne) está preparando um protesto para o próximo dia 27 no Parque do Povo,em Campina Grande. O objetivo é alertar e mostrar insatisfação diante de uma possível demissão em massa, que resultaria na saída de cerca de 15 mil servidores prestadores de serviço e temporários do Estado. O anúncio sobre o movimento foi feito ontem pelo presidente da entidade, Gilson Cruz Nunes.
Os representantes da categoria citaram o exemplo de um servidor de 63 anos, que trabalhava há 23 anos em uma escola pública da capital. Ele teria sido demitido e impedido de entrar no educandário pela direção, conforme a Asprenne. “Estão utilizando o Ministério Público para oprimir os mais humildes”, disse Gilson Nunes.
A secretária da Administração do Estado, Livânia Farias, por meio de sua assessoria de comunicação, negou a suposta demissão em massa de prestadores de serviço. O que vai acontecer, segundo a auxiliar de governo, é a relocação de pessoas, sendo a maior parte delas da Educação.
Com isso, alguns servidores temporários poderão ser desligados, porém, não em escala numérica anunciada pelos manifestantes. Ainda de acordo com o governo, a maioria da relocação de pessoal acontecerá em decorrência de um estudo de reordenamento.
Ele apontou a necessidade do fechamento de algumas escolas que não estão em condições de funcionamento.
Com JPOnline
