
Os
estudantes das disciplinas da área de Solos do curso de Tecnologia em
Agroecologia do Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido da
UFCG, Campus de Sumé, sob coordenação da professora Adriana Vital,
iniciaram nesta terça-feira uma série de atividades em comemoração ao
dia Dia Nacional da Conservação do Solo, 15 de abril.
De acordo
com a professora Adriana, ao longo da semana serão desenvolvidas
diversas ações nas escolas, através de palestras educativas (no sentido
de sensibilizar a comunidade estudantil sobre a proteção das terras),
entrevistas às rádios locais e das cidades vizinhas (contextualizando o
tema junto à comunidade rural).
Foram montadas barracas no CDSA e
no centro da cidade de Sumé, onde os estudantes estarão orientando os
visitantes sobre as práticas de uso sustentável do solo alertando para
as “perturbações e ações lesivas a este recurso natural tão pouco
valorizado, mas fundamental a manutenção da vida sobre a Terra”. Eles
também estarão destacando as potencialidades do solo, a exemplo do uso
para confecção de louças e a diversidade de cores da terra usadas para
as atividades de pintura com solo.
As atividades têm como
objetivo despertar a consciência da comunidade sobre a necessidade de se
conhecer melhor o solo para promover sua conservação.
“Por todo o
mundo áreas imensas estão degradadas pelo mau uso e manejo das terras
agricultáveis, promovendo fome, miséria e morte. Compreendemos o solo
como a pele da Terra que necessita de cuidados, sobretudo em áreas mais
frágeis, como o Semiárido, onde a pouca chuva, somada à intensa
luminosidade, podem conduzir este recurso natural a processos às vezes
irreversíveis de degradação”, destaca a professora.
“Desmatamentos,
queimadas, lixo, agrotóxicos, são ações lesivas que acabam por matar a
vida do solo, assim como, o uso de insumos, maquinários pesados e
sistemas de irrigação mal dimensionados podem contribuir para promoção
de danos neste recurso natural. Práticas de uso e manejo sustentáveis
devem ser adotadas visando a sustentabilidade ambiental e a qualidade do
solo”.
“Solo sadio, produção de alimentos sadios, pessoas saudáveis”, finaliza.
Com Ascom