O presidente informou também que a legenda vai adotar a mesma postura e que os filiados estão liberados para apoiarem, se desejarem, Luciano Cartaxo (PT) ou Cícero Lucena (PSDB).
Inicialmente o PMDB convocou uma coletiva que deveria contar com a presença de José Maranhão. No entanto, segundo Antônio Souza, em função de outro compromisso o ex-governador não pôde comparecer e mandou que ele divulgasse o que havia decidido. “Neste segundo turno, quero comunicar a minha decisão de neutralidade, confiando no discernimento dos companheiros, na convicção de que decidirão segundo os ditames de suas consciências”, diz Maranhão na nota.
Segundo Antônio Souza, a opção pela neutralidade foi uma decisão pessoal de Maranhão que o PMDB decidiu respeitar e acatar, tomando o mesmo posicionamento. “Nossos filiados, nossos líderes estão liberados para apoiar o candidato que quiserem”, afirmou. Ainda de acordo com Souza, antes da decisão ser divulgada ela foi comunicada às principais lideranças do partido, em nível estadual e nacional.
Na semana passada Maranhão havia tido conversas com Luciano Cartaxo e chegou a convocar uma coletiva para a última quinta-feira (11) para anunciar o posicionamento, mas em cima da hora adiou o evento. O ex-governador havia revelado também que o PMDB nacional, por meio do vice-presidente da República, Michel Temer, sugeriu que a aliança em João Pessoa fosse feita com um partido da base aliada da presidência, no caso o PT.
Nesta segunda Antônio Souza negou que tivesse sido costurada uma composição com Cartaxo por determinação da direção nacional do PMDB. “Não conheço essa posição, a posição que conheço é essa da neutralidade”, pontuou.
No primeiro turno, José Maranhão conseguiu 69.978 votos, 18,87% dos votos válidos, e ficou na quarta colocação.
Com Jhonatan Oliveira do JP
