Os deputados federais paraibanos estão lá em Brasília representando o Estado na Câmara Federal e querem, claro, ver a sua atuação parlamentar conhecida por seus eleitores. Contudo, a busca por esses holofotes tem um custo alto e sai da chamada verba indenizatória – mais conhecida por cotão. Em apenas dois meses de mandato, eles já gastaram o montante de R$ 104.864 mil para divulgar os seus trabalhos na Casa.

O dinheiro foi utilizado, por exemplo, para a divulgação de releases (reportagens da assessoria) em portais de notícia, impressão de informativo mensal, gravação de programa de TV, manutenção de página institucional na internet, entre outros.

Nem todos, porém, já fizeram uso do cotão para disseminar a sua atuação. Os mais de R$ 104 mil foram gastos por apenas oito dos doze deputados. O valor, portanto, dá em média de R$ 13.108 mil em gastos para cada um.

Mas houve quem ‘investisse’ mais nesse item do que em qualquer outro. O presidente da CPI da Petrobrás, deputado Hugo Motta (PMDB), reservou R$ 40,7 mil do cotão para gastos com divulgação parlamentar e foi, entre os oito, quem mais remanejou recursos para essa área.

Veneziano Vital do Rêgo (PMDB) e Damião Feliciano (PDT) empataram em gastos com esse item e resolveram reservar R$ 20 mil, cada um, para publicizar o seu trabalho na Câmara.

Wilson Filho (PTB) gastou R$ 12 mil; Pedro Cunha Lima (PSDB), R$ 6,5 mil; Manoel Júnior (PMDB), R$ 2.664; Wellington Roberto (PR), R$ 2 mil; e Luiz Couto (PT), um mil reais.

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