O prefeito de Serra Branca enviou um documento da Caixa Econômica Federal que explica o motivo da reprovação de suas contas referente a 2010 e comprova que não houve irregularidade em sua gestão no referido ano. Segundo Eduardo Torreão, houve um equívoco cometido por sua assessoria contábil e isso gerou a reprovação de seu balancete no ano de 2010.

O gestor explicou que a principal irregularidade encontrada pelo TCE foi o saldo não comprovado de despesas, que gerou inclusive uma multa a ele de R$ 131.594,92. Em documento já obtido junto a Caixa Econômica e que pode ser visto abaixo, o gestor mostra que o valor de 130 mil é referente a um recurso recebido junto ao Governo Federal para o calçamento do bairro dos Pereiros no final do ano e como estava em fim de exercício financeiro resolveu aplicar os recursos na conta poupança, a fim de que o valor fosse corrigido até a execução da obra. A assessoria contábil da Prefeitura de Serra Branca não percebeu que se tratava de um depósito em poupança e registrou como se fosse uma despesa paga, gerando assim o não entendimento da Corte de Contas.


Dudu também explicou que referente às despesas não licitadas já está com um recurso pronto para ingressar no TCE, pois se trata de obras cujos projetos são oriundos da anterior administração e cujas licitações foram feitas normalmente para sua execução na atual gestão.

Ainda referente ao FUNDEB, o prefeito explicou que quando da transferência da Folha de Pagamento do Banco do Brasil para a Caixa Econômica Federal uma nova conta foi criada para diversos setores da administração e de acordo com lei do Fundo Nacional da Educação não é permitida a criação de outra conta a não ser a do próprio Banco do Brasil.
Eduardo Torreão explicou que já está com toda documentação pronta para entrar com recurso no próprio TCE e uma vez dada entrada o julgamento é automaticamente suspenso.
 
Com Felipe Camarão

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