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O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) aprovou, por unanimidade, nesta quarta-feira (15) o envio de tropas federais para o município de Patos no segundo turno das eleições. O reforço policiais foi requerido pelo juiz local Ramonilson Alves Gomes que justificou a necessidade do exército porque, segundo ele, estaria havendo passividade e parcialidade de policiais que trabalham no pleito na cidade.

No pedido do magistrado ao TRE constava que as tropas federais seriam precisas para garantir a segurança do segundo turno, pois que no dia anterior ao primeiro turno teria havido, na cidade de Patos, uma suposta distribuição de combustíveis em massa em vários postos, sendo que, segundo o juiz, os policiais teriam ficado passivos.

Em sua solicitação, o juiz Ramonilson Alves Gomes ressaltou que “após reiteradas e frustradas tentativas de comunicação com o comando local da PM, cerca de 40min ou 1h depois de nossa ciência por telefone e por escrito (petição de advogados) do episódio, numa indevida mas necessária exposição – a bem do mínimo de prestígio da Justiça Eleitoral perante a sociedade local – tive que, em um dos postos de combustíveis, coordenar a atuação policial, juntamente com o posterior auxílio da PF, para coibir a distribuição de combustível”.

O presidente do TRE, Saulo Benevides, confirmou que Campina Grande também voltará a ter a presença das tropas federais nessa segunda etapa do pleito. “Em Campina Grande será para prevenir. Em Patos, além de prevenir, já tem de um relato de um juiz eleitoral que não teve sua ordem comprida pela Polícia Militar”, disse.

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