Centro de Barra de São Miguel-PB

Polêmicas à parte.

Aqui em Barra de São Miguel temos muitos privilégios que não vejo em outros lugares, como nossa unidade de saúde e de assistência social. Mesmo com muitos ainda reclamando. Já me desapontei muito quando decidi morar aqui. Não com a estrutura, mas com as pessoas. Não todas, mas grande parte. Próximas e distantes. Dificuldades para que forasteiros, como eu, não se adaptassem bem e se esquivassem o mais rápido possível. Já vi muito desperdício, pensamentos retrógrados, machistas e preconceituosos. Mas, essa semana me surpreendeu, com um ato humanitário que pude presenciar.

Estamos combinados que há falhas na nossa administração, mas há também benefícios e projetos que não utilizamos de boa fé. Como a saúde, a distribuição de leite, de fubá, dentre outros. Na saúde, não me refiro somente ao nosso PSF, mesmo sabendo que ainda faltam alguns ajustes, como em qualquer unidade de pronto-atendimento em nosso Estado.

Quero focar hoje em duas áreas, ou melhor, pessoas. A assistência social e nossos ACS’s – Agentes Comunitários de Saúde. Pessoas que tem seu trabalho e esforço nem sempre bem visto e quisto. Mas eles fazem a diferença. E essa semana, não citarei o “milagre”, mas os “santos”.

Quem trabalhou e trabalha na saúde, e na assistência social, sabe da luta diária, das portas fechadas, das reuniões e debates. Temos que tirar o chapéu para os ACS’s. e para nossa Jeane, que comanda, junto a uma equipe bem preparada, nosso CRAS – Centro de Referência a Assistência Social.

Não decidi escrever esta coluna apenas para expor problemas, se os tiver, o farei, mas para expor tudo que vivencio, de bom e ruim, na minha querida Barra. E hoje, venho ser grata ao trabalho bem feito dessas duas áreas. É por essas pessoas e com elas que devemos caminhar de mãos dadas e lutar como elas lutam por melhorias, pelo bem-estar social de nossa comunidade. É por atos e projetos desempenhados por gente como elas que devemos nos espelhar e seguir na batalha.

Nossa administração está em boas mãos, mas até quando? Temos que continuar nos aperfeiçoando nos projetos iniciados, nos atos humanitários, e prestigiar, sem desperdícios, todo e qualquer trabalho que foram, são e serão desenvolvidos. Nossa comunidade precisa ser responsável por dar continuidade a tudo que vem sendo feito.

Por Hylla Luizi
Jornalista-UEPB