Em contato com o portal Cariri em Foco; o jornalista Carlos Marciel enviou-nos uma nota de esclarecimeto sobre a notícia que circulou sobre o material de fabricação das cisternas. 

Veja a nota na íntegra:

Sobre o post “Organização de agricultores barra implantação de cisternas de plástico em Soledade”, a Acqualimp, fabricante das cisternas de polietileno, esclarece que ao contrário do que aponta a nota, os reservatórios distribuídos pelo Programa Água para Todos, via Ministério da Integração Nacional (MIN), são de polietileno e não de PVC. O polietileno, por sua elasticidade, impede que os tanques apresentem fissuras e trincas, normais em reservatórios de materiais rígidos. O uso do polietileno também impede vazamentos da água, assim como a contaminação por outros líquidos, resíduos sólidos e outros contaminantes.


O material é adequado à região do semiárido e não deformam em função de altas temperaturas. A resina de polietileno somente pode fundir a uma temperatura de 147o C, sendo que na nossa região a temperatura máxima pode oscilar em torno de 50o C em períodos de clima mais severo. Além disso, essa tecnologia é utilizada há mais de 25 anos em países com temperaturas semelhantes ou até mais críticas que as encontradas no Nordeste brasileiro.
Sobre o custo do produto, a Acqualimp esclarece que a relação custo x benefício não pode ser esquecida. Os reservatórios garantem resistência e alta durabilidade de até 30 anos sem gastos com manutenção. Ao final deste período, o polietileno pode ser reciclado e utilizado para a fabricação de equipamentos como biodigestores e fossas sépticas. O polietileno é inerte (não passa por nenhuma reação química em contato com a natureza) e, por isso, não polui o meio ambiente, conforme informado pela publicação.


A Acqualimp esclarece também que assim como outras tecnologias, a chegada da cisterna de polietileno também promove emprego e rendas locais. Além dos 1.300 postos de trabalho diretos e indiretos, todos com benefícios sociais que a companhia gerou na região, a mão de obra local nas comunidades onde as cisternas são instaladas também é fomentada pela terceirização da empresa instaladora, com capacitação de pedreiros e ajudantes para realização do serviço.


Por fim, a introdução das cisternas de polietileno nas políticas sociais no Brasil, na visão da fabricante, não tem objetivo de tomar o espaço de outros reservatórios já empregados no país e sim de complementar o que já existe. Sendo assim, todas as tecnologias disponíveis são bem vindas e devem ser utilizadas para melhorar as condições de vida na região e proporcionar uma convivência adequada com o semiárido. A Acqualimp esclarece também que em função do projeto disponibiliza uma linha gratuita para atender aos beneficiados, que podem contatar a companhia em caso de dúvidas e até pedir a troca do reservatório, que tem cinco anos de garantia para defeitos de fabricação, quando necessário. 
O telefone 0800-081-6060 já está disponível de 2ª a 6ª das 8h às 17h.

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