
A proposta, que entrou na pauta em caráter de urgência a pedido dos
líderes partidários, define o vaqueiro como profissional responsável
pelo trato, manejo e condução de animais como bois, búfalos, cavalos,
mulas, cabras e ovelhas.
DIREITOS – Na prática, a regulamentação da profissão torna
obrigatória a inclusão de seguro de vida e de acidentes em favor do
vaqueiro nos contratos de serviço ou de emprego. O seguro deve
compreender indenizações por morte ou invalidez permanente, bem como
ressarcimento de despesas médicas e hospitalares decorrentes de
eventuais acidentes ou doenças profissionais que o vaqueiro sofrer
durante sua jornada de trabalho, independentemente da duração da
eventual internação, dos medicamentos e das terapias que assim se
fizerem necessários.
Os senadores se revezaram nos discursos em favor do projeto e no
realce às qualidades daqueles homens que, forjados no campo, são
responsáveis pelo trato, manejo e condução de quadrúpedes e, se preciso
for, “pegam o touro à unha”. Mas foi Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), que
lembrou o pai, o saudoso Poeta Ronaldo Cunha Lima, e que, comovido,
subiu à tribuna e recitou a poesia “Zé Qualquer e Chica Boa”, do
campinense Jessier Quirino, quem emocionou a galeria.