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Paraíba registrou 13.867 novos empregos formais no mês de maio deste
ano, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
(Caged) divulgado ontem. No comparativo com o número de demissões
(12.707), o saldo foi de 1.160, demonstrando uma tímida variação de
0,31%. No país, a geração de postos de trabalho com carteira assinada
teve o segundo mês consecutivo de baixo crescimento – 0,18% em maio, em
comparação a abril, quando foi registrado aumento de 0,49%, em relação
ao mês anterior. O saldo de pouco mais de 72 mil postos criados é
resultado de cerca de 1,8 milhão contratados menos 1,7 milhão demitidos.
Na Paraíba, a cidade de João Pessoa foi a que registrou maior número
de admissões, no total foram 2.899, seguida por Campina Grande, com 511
admitidos. Os municípios de Santa Cecília (345), Cabedelo (139) e
Cajazeiras (139) completam o ranking das cinco cidades com maior número
de novos empregos.
Com relação à evolução do emprego por setor de atividade econômica,
na Paraíba a área de serviços foi a que empregou mais no mês de maio,
gerando saldo positivo de 1.048 postos. O setor é o que mais abre vagas
no acumulado do ano (janeiro a maio) chegando a um saldo positivo de
4.387 empregos. No acumulado do ano (janeiro a maio deste ano), a
Paraíba tem perdido mais empregos que ganhado, segundo o Caged foram
admitidos 67.671 trabalhadores, mas outros 72.810 foram desligados. Com
isso, a Paraíba perdeu 5.139 postos, registrando queda de 1,35% na
geração de empregos formais.
No país, em maio deste ano foram admitidos 1.827.122 trabalhadores
contra um total de 1.755.094 desligamentos. O resultado é o segundo e o
maior montante já registrado para o período, respectivamente. No
acumulado do ano, ocorreu expansão de 1,69% no nível de emprego,
equivalente ao acréscimo de 669.279 postos de trabalho. Nos últimos 12
meses, o aumento foi de 1.017.750 postos de trabalho, correspondendo à
elevação de 2,60%.
De acordo com o Caged, o setor que registrou o pior desempenho foi o
da construção civil, com o fechamento de mais de 1,8 mil postos. A
agropecuária, os serviços e a indústria foram os setores com os melhores
resultados – abertura de 33,8 mil, 21,1 mil e 15,7 mil postos,
respectivamente.
Na agropecuária, os destaques foram para a produção de café, de
cana-de-açúcar e de laranja. Nos serviços, para os relacionados a
transportes, comunicações, serviços médicos e odontológicos;
administração de imóveis e instituições financeiras. Na área da
indústria, as áreas com melhor desempenho foram as de produtos
alimentícios, químicos, material de transporte; têxtil, elétrico e de
comunicação.
Os estados com os melhores resultados foram Minas Gerais (com o saldo
positivo de 25,9 mil empregos formais), São Paulo (22,4 mil) e Paraná
(9,7 mil). Os piores foram Alagoas (com saldo negativo de 3,4 mil postos
de trabalho), Pernambuco (-2,4 mil) e Rio Grande do Sul (-2,1 mil).
A desaceleração de crescimento não era verificada desde 2009, ano da
crise financeira internacional, quando foram verificados os números mais
baixos para o mês de maio: pouco mais de 131 mil postos de trabalho
formal. Em 2009, houve recuperação e foi registrada a geração de mais de
298 mil empregos com carteira assinada. A partir de então, os saldos
passaram a ter queda, 252 mil em 2011; 139 mil em 2012; culminando nos
72 mil em 2013.
Com Jornal da Paraíba Online