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De acordo com o promotor Marcos Leite, em sua avaliação não houve tentativa de estupro, por parte do jogador Marcelinho Paraíba

Sem denúncia do Ministério Público, caso do jogador que vinha sendo investigado por suspeita de estupro, será enviado para Juizado Especial. 

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) decidiu ontem não apresentar denúncia contra o jogador de futebol Marcelinho Paraíba, que vinha sendo acusado de estupro.

Após analisar o inquérito da Polícia Civil, em que o atleta de 37 anos é acusado de tentar estuprar uma mulher durante uma festa realizada no final do mês de novembro do ano passado, numa granja de sua propriedade em Campina Grande, o promotor Marcos Leite disse que a acusação de estupro contra o atleta é muito frágil. “Para ser caracterizado como crime sexual, o beijo lascivo teria que ter fundamentações mais fortes do que apenas o testemunho da suposta vítima, fato que não aconteceu”, destacou o promotor.

Marcos Leite prossegue. “Este tipo de ato pode ser caracterizado como estupro desde que apresente indícios de violência e um indício de que o acusado queria concretizar o ato sexual. Nessa situação, envolvendo o jogador Marcelinho, o inquérito apresenta apenas o depoimento da vítima, mas nenhuma das outras testemunhas confirma a acusação. Por isso, eu não julguei que pudesse ter havido tentativa de estupro, porque foi apenas um beijo. É muito frágil acusar por essa motivação”, ponderou.

Agora, o promotor vai requerer para que a 5ª Vara Cível remeta o inquérito para o Juizado Especial Criminal.

JP

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