Nesta última segunda-feira (29), a ação imediata da Polícia Civil e Militar da Paraíba em parceria com a Polícia de Pernambuco possibilitou a prisão em flagrante de sequestradora de ‘criança’.

Cleone Teles da Conceição, por volta das 09:00 horas, teria abordado três crianças que estavam brincando em via pública, nas proximidades do bairro Alto São Vicente, em Monteiro, prometendo a elas doces e sorvetes, caso lhe acompanhassem. Após fornecer guloseimas para as crianças, a criminosa conseguiu ficar em poder de uma delas, a mais nova, de apenas dois anos de idade, que era cuidada pela irmã mais velha, de 13 anos de idade.

Logo após, Cleone, usando de corridas de mototáxi e se passando como genitora da criança, se dirigiu para as proximidades do Posto Fiscal de Pernambuquinho, divisa dos estados PB/PE, posteriormente viajando de ônibus para a cidade de Sertânia - PE.

Segundo o Delegado de Polícia Civil de Monteiro, Gilson Duarte, assim que a polícia foi informada do incidente e de que possivelmente a criminosa tencionava sair da cidade, foi mobilizado todo o efetivo de policiais civis e militares do município e das localidades vizinhas (Sumé PB e Sertânia PE), o que possibilitou a localização da infratora e recuperação da criança, com a devolução aos pais.

Presa, por volta das 11:30 horas, em Sertânia, Cleone confirmou a prática criminosa, alegando que teria tido uma gravidez frustrada no ano passado e que pretendia criar a criança ‘sequestrada’ como seu filho, na cidade onde residia, Calumbi PE. A criminosa responderá processo por subtração de incapaz (Art. 237 da Lei 8.069/90), podendo ser condenada a até seis anos de reclusão.

Os que fizeram a investigação Jader Clementino e Leonardo Bastos obtiveram importantes detalhes da atuação da criminosa, precisando que Cleone teria chegado à Monteiro na véspera, já conhecendo a localidade por ter morado na cidade anteriormente.

O Delegado Regional de Polícia Civil em exercício, Geronimo Barreto, mencionou que a colaboração da população (especialmente de mototaxistas que perceberam a situação suspeita) e a ação integrada das forças policiais foram indispensáveis para o resgate da criança e a responsabilização da criminosa.

Com Ascom