Não basta o péssimo atendimento, agora vão aumentar a conta...
José Otávio Maia Vasconcelos presidente da ARPB, argumentou que “os custos de produção da Cagepa com energia elétrica, pessoal e produtos químicos somados à defasagem da tarifa influenciou na autorização do índice, que mesmo assim ficou bem aquém da inflação acumulada no período. Na última semana, examinamos a proposta da companhia, solicitamos mais dados à Cagepa para concluir a avaliação do relatório da ARPB pela autorização integral. O índice deverá ser publicado nos próximos dias no Diário Oficial do Estado”, falou.
Ocorrida na semana passada numa audiência pública, o assessor de planejamento da Cagepa, Joaquim Marques, revelou que nos últimos três anos a energia elétrica sofreu reajuste de 40%. “Houve ainda gastos na parte de manutenção de equipamentos e insumos”, apontou. A Cagepa citou ainda que o IGP-M, por exemplo, que serve de base para elevação de tarifas como energia elétrica, subiu 20,14% no período.
Vinha sendo a mesma tarifa de conta da CAGEPA por quase três anos, mas o presidente da ARPB, José Otávio Maia Vasconcelos, afirmou que esse acúmulo poderia ser menor. “Nesse intervalo, a ARPB concedeu aumento, mas o governo não quis conceder, por isso acumulou a defasagem”, lembrou. O último aumento aconteceu em junho de 2008.
Para a Cagepa, além da tarifa de água ficar congelada, os consumidores de baixa renda terão reduzida a taxa de esgoto, dos atuais 25% para 10% sobre a conta da água. Atualmente, essa faixa de consumo paga R$ 13,20 da conta de água e de esgoto e será reduzido para R$ 11,61, representando uma queda de 12%. Já uma conta de um consumidor fora da tarifa social, que paga R$ 100 por mês passará para R$ 116,93. Dados da Cagepa revelam ainda que há 717 mil ligações no Estado e cerca de 40 mil são de tarifa social.
