Romero Rodrigues, deputado federal participou nesta quarta-feira, (09) em Brasília, de uma reunião da bancada do PSDB. Na oportunidade, além de Romero, decidiram apoiar a proposta de salário mínimo de R$ 600,00 os deputados tucanos com assento na Casa. Também se fizeram presentes à reunião o presidente do partido, o deputado Sérgio Guerra; o ex-governador de São Paulo, José Serra, e os demais integrantes da legenda.

O Deputado falou que é possível o aumento do salário, caso o Governo venha a cortar gastos e dar prioridade à reforma administrativa. Romero concorda com o senador Álvaro Dias de que a defesa de um mínimo de R$ 600,00 é uma boa oportunidade para beneficiar trabalhadores e aposentados.

Há uma apresentação com o objetivo de elevar o Salário Mínimo mensal de 2011 do valor R$ 540,00, conforme conta na Medida Provisória para R$ 600,00, garantindo um aumento nominal de remuneração de 17,6%, em relação ao salário passado, correspondente a um aumento de real de cerca de 11%, contra nenhum aumento real na proposta do Governo Lula, já que pela MP, a elevação nominal do SM é até ligeiramente inferior ao IPCA de 2010.

Caso o aumento de receita venha a repetir os 15,8 % verificados no ano anterior, o que seria natural tendo em conta o nível atual de aquecimento do mercado de trabalho, a receita da Previdência seria de R$ 246,5% bilhões em 2011. Isto representa R$ 16 bilhões a mais do que a estimativa de receita encaminhada pela lei do Orçamento. Além disto, o aumento o salário mínimo implicará maior arrecadação por parte de empregados e empregadores gerando, recursos adicionais em torno de R$ 5,6 bilhões. A soma desses recursos é bem superior ao necessário para custear o aumento do salário mínimo para R$ 600,00.

Haverá gastos com publicidade, cargos em comissão, passagens e diárias, subsídios creditícios do BNDES, gastos derivados da ineficiência de máquina pública gigantesca, etc. Isto sem falar da margem que existe para redução no pagamento de juros da dívida pública caso o Executivo desenvolva uma política macroeconômica coordenada, o que, infelizmente não aconteceu durante os oito anos do Governo Lula, o que jogou todo o peso do combate à inflação na política monetária. Em meio a esse desperdício de recursos públicos, não há justificativa para prejudicar trabalhadores e aposentados.

Reformulado pelo Cariri em Foco

Informações do Paraíba Mix

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